Resenha | A boa mentira

Gwen Moore é uma psiquiatra especializada em assassinos e pessoas que possuem instintos perversos de variados tipos. Há anos ela lida com as mentes mais perturbadas da Califórnia. Inclusive, pessoas com personalidades que se encaixariam muito bem com a do BHK (Bloody Heart Killer), o assassino do coração sangrento, que aterroriza as pessoas no momento. Ele é procurado pela morte cruel de 6 garotos. 

Tudo nessa história muda quando Scott Harden, que passou semanas desaparecido, retorna. Ele é o único a ter conseguido escapar das mãos de BHK. Apesar da alegria familiar que essa volta trouxe, talvez Scott, não esteja falando a total verdade dos fatos. Ele acusou um professor de ser o serial killer, mas será mesmo essa a verdade? E é quando Gwen acaba contatada por um advogado para traçar um perfil psicológico...

A primeira coisa que quero pontuar sobre a minha experiência é que a leitura foi muito instigante. Desde as primeiras páginas lidas fiquei curiosa para saber para onde a história caminharia. Os personagens, aliás, são bastante duvidosos, até mesmo a doutora Moore. Com todos eles fiquei com aquele pé atrás o tempo inteiro. 

Diferentemente de alguns outros livros do gênero, "A boa mentira" não foca na investigação criminal, nem nas questões policiais e sim, no caráter psicológico de seus personagens e nos segredos que escodem. Ao longo da narrativa vamos descobrindo o que cada um deles esconde, e essas descobertas, geram as reviravoltas que a história dá. 

É um livro rápido de ser lido, que instiga e que é ideal para aqueles leitores que gostam de duvidar e criar suas próprias teorias ao longo da leitura. Uma leitura fluida, fácil e me gerou um ótimo entretenimento. 

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