Resenha | A camareira

Molly é uma excelente camareira. Apesar de ter dificuldades quando o assunto são relacionamentos, para seguir regras e fazer o trabalho bem feito, não há outra igual. Mas em um dia que parecia como qualquer outro, Molly encontra em um dos quartos, um hóspede morto.

Depois desse episódio, Molly que é a ingenuidade em pessoa, acaba entrando numa imensa confusão. 

Adorei esse livro. Primeiro que Molly ganhou meu coração. Apesar de em nenhum momento ser citado um diagnóstico médico, acredito que Molly é um personagem com algum tipo de transtorno ou condição que a faz ser como é. Ela é singular e por ser assim, acredita em todo mundo e, por muitas vezes acaba sendo engraçado de acompanhar o seu jeito singular. 

E mesmo existindo um crime no centro da trama e sim, ter o mistério de "quem matou?", não vejo esse livro como uma trama de suspense. Talvez algumas pessoas se decepcionem acreditando ser o foco, mas na minha concepção o foco são as relações da Molly. A forma como a vida dela se transforma com os novos relacionamentos é bonito de ver. 

Gostei bastante do livro, acho que por justamente não ter criado expectativas pra ele. Com uma escrita fácil, capítulos de leitura ágil e com momentos de reviravoltas. Molly com certeza vai estar comigo e sinto falta de ter ela como companhia, com certeza.

0 Comentarios

Follow Me On Instagram