Resenha | Sinais do amor

Chloe não teve uma infância fácil. Ela foi entregue para adoção aos três anos. Sempre soube quem era a sua mãe - que teve problemas com vício e negligência -, e agora, quando está com 24 anos, descobre que a mãe biolgógica teve outro bebê e mais uma vez não é capaz de tomar conta dele. Ela foi contactada por ser a única parente dessa criança e pode ser a única a desejar ficar com ela. 

E agora? Como Chloe pode se manter junto com uma criança? E por não ter todos os requisitos básicos para adoção final acontecer que um programa lhe é proposto. Para que ela e mais um irmão possam ser tutores legais, por que não juntar provisoriamente seus recursos? E é aí que Warren e Luke entram na sua vida. 

Adorei muito essa história. Mais uma vez a autora soube me encantar e cativar. Apesar de ser um daqueles romances previsíveis, ainda assim acho arrebatador a forma como Hannah Bonam-Young escreve suas histórias e cria personagens tão cativantes. 

Além disso é uma autora que sempre traz assuntos importantes e representatividades ímpares. Nesta trama se fala sobre adoção, negligência e vícios. Aborda representatividade surda, que senão me engano, foi a primeira vez que encontrei e li em livros. A inserção da linguagem de sinais, a maneira como se mostra a importância dela são boas demais. 

Os personagens são bons, os temas também e a escrita é fluida. Uma história com temas sérios e importantes, mas que também é leve e gostosinha de acompanhar. Além dos protagonistas traz bons personagens secundários em uma história de aquecer o coração.  

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