Depois desse episódio, ela ganha um atestado médico. Descanso é a solução. Para ajudar no processo, a mãe de Sasha sugere que ela passe um tempo na cidade praiana onde iam passar o verão há muitos anos atrás. Acreditando que pode ser bom, ela parte. Mas a cidade, o hotel majestoso de que lembrava e estar lá na baixa temporada, não são bem o que esperava. Mas ela quer melhorar e para isso vai seguir os passos de um aplicativo que promete a transformar numa nova mulher. Porém, nem tudo vai sair do jeito certo.
Fazia uns bons anos que eu não lia Sophie Kinsella, mas os livros dela que já havia lido me trouxeram uma sensação de leveza e conforto. Em "O burnout" não foi diferente. Logo nos primeiros capítulos me vi envolvida e consegui sentir a tensão que a protagonista vivia. Achei interessante esse tema do esgotamento e sobrecarga no trabalho ter sido abordado, mesmo sendo numa trama que trouxe de forma mais leve o assunto. Muito atual e necessário de refletir porque sei que muitas pessoas perdem sua saúde mental em função da sobrecarga.
E a trama me divertiu. Os personagens do hotel me arracaram sorrisos. Eles foram extremamente cativantes para mim. A forma meio atrapalhada do hotel (meio decadente) funcionar foi como uma cereja no bolo. Fiquei com vontade de fazer - ou tentar -, ioga na praia junto com a protagonista e aproveitar aquele cenário com ela.
Sobre o romance foi bem previsível (saquei o par dela no instante em que ele apareceu), mas já esperava por isso e não foi um problema. Achei que teve um "plot" com o lance do romance no final que não precisava, mas nada também que tenha atrapalhado a minha experiência. Um livro confortável, leve e que me aqueceu o coração.
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