Resenha | Nunca minta

Tricia e Ethan são recém-casados e buscam pelo lugar ideal para formarem sua futura família e construir suas vidas. Após algumas tantas visitas, eles encontram o que parece ser a casa certa, mas a visita ao local acontece num péssimo dia. Uma nevasca severa os atinge e faz com que precisam ficar na casa. 

A situação é complicada. Uma casa enorme e isolada. Presos. Sem sinal de telefone ou qualquer outra forma de comunicação. E parece que essa é a casa de um caso de desaparecimento muito famoso. Nem sempre a sensação do lugar é boa e até dá a impressão de que, por vezes, não estão sozinhos lá...

Começo minha opinião comentando que adorei a ambientação. O clima de nevasca, uma casa sinistra e um lugar isolado foram bons demais. Consegui me sentir por lá. Gostei também da forma narrativa, intercalando entre Tricia no presente, e algumas entrevista da psiquiatra, Adrienne, com seus pacientes e capítulos narrados por ela, mostrando o passado. Achei que deixou ainda mais dinâmica a escrita da Freida, que continua muito fluida. 

A história vai dando pistas e eu me agarrei a elas, mas só consegui sacar em parte o que a história reservava. Freida conseguiu me surpreender com algumas revelações. Diferente de "A professora", em que senti que ficaram algumas pontas soltas, nessa trama senti que tudo que precisava ficou bem amarrado. 

A autora tem o dom de prender, de envolver e aqui não foi diferente. Gostei muito da leitura e acredito que os amantes do gênero também irão gostar e criar suas teorias, como aconteceu comigo. 

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