Esse livro foi meu segundo contato com a escrita de Jane Austen. Alguns anos atrás eu já havia lido Orgulho e preconceito dela, mas não foi a melhor das experiências. Porém sempre foi meu desejo experimentar mais alguma obra e Emma estava parado na minha estante, então foi o eleito.
A obra foi publicada pela primeira vez em 1815 e traz como protagonista Emma Woodhouse, uma jovem que vive em um pequeno vilarejo e cuida de seu pai. Diferentemente das demais jovens de sua idade, Emma não tem como desejo se casar, mas adora dar uma de casamenteira. Antes de ler Emma, vi muita gente comentar que não gosta dessa personagem. Eu não amei, mas entendo que ela é mimada e patricinha porque isso fazia muito parte da sociedade da época.
A vaidade trabalhando em uma mente fraca produz muitos tipos de danos.
Emma se mete em confusões pelo seu "dom" casamenteiro e é bastante ingênua quando o assunto é sobre seus próprios sentimentos e pelos sentimentos de outras pessoas por ela, o que achei bem interessante de acompanhar.
O livro não tem muitos acontecimentos e isso, depois de algum tempo acabou deixando a leitura um tanto arrastada pra mim. A sociedade da época, que não faz praticamente nada além de falar sobre a vida e julgar os outros por coisas bobas, também fez com que a leitura ficasse um pouco chata em certos momentos, ainda mais por ser um livro extenso.
Mas mesmo com essas ressalvas e não tendo sido uma leitura tão boa assim, pra mim. É um livro que me fez refletir em quanto, mesmo não sendo como na época, a gente ainda hoje, julga as pessoas, como às vezes não damos valor ao que realmente importa.
Autora: Jane Austen
Editora: Martin Claret
Ano da edição: 2012
Páginas: 600
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