[Resenha] O sol também é uma estrela

O dia começa prometendo mudanças tanto na vida de Natasha, quanto na de Daniel. Ela é uma imigrante ilegal e tenta que sua ordem de voltar à Jamaica, seu país natal, seja revogada e Daniel está prestes a entrar para a universidade de Yale, mas ao se encontrarem, eles não sabem o quanto as coisas podem mudar.

Ficha técnica
Autora: Nicola Yoon
Editora: Arqueiro
Ano: 2017
Páginas: 288
A trama do livro se desenrola em apenas um dia. Natasha sai de casa tentando mudar a determinação de que precisa deixar Nova Iorque às 22h daquele dia, mas cruza o caminho de Daniel, quando este está indo cortar o cabelo para entrevista que lhe permitiria entrar para a Yale e cursar medicina. 

Os seres humanos não são criaturas razoáveis. Em vez de governados pela lógica, somos governados pelas emoções. O mundo seria um lugar mais feliz se o oposto fosse verdade.

Daniel gosta mesmo é de poesia, mas filho de imigrantes coreanos, segue o que os pais lhe dizem que é o certo, que a medicina lhe dará um futuro melhor. Mas quando enxerga Natasha, acredita que ela é um sinal e a segue. 

Eles entram em uma loja de discos e ali, trocam a sua primeira conversa. Daniel acredita em amor, em destino e crê que encontrar aquela garota era predestinado. Por outro lado, a garota é uma fã de ciência e não acredita em nada disso, mas aceita a companhia de Daniel e participar de um experimento dele de questões que, segundo ele, a fará se apaixonar por ele. 

É difícil vir de um lugar ou de uma pessoa de quem a gente não se orgulha.

Nicola Yoon escreve muito mais do que um romance adolescente nesse livro, trazendo na narrativa outros personagens que trazem assuntos como racismo, preconceito, depressão, solidão, diferenças culturais, imigração ilegal, entre outros... 

A gente sente agonia pra saber o que vai acontecer com esse casal no final, se eles irão se separar fisicamente e continuar juntos, vão se separar de vez, se nunca mais irão se ver. A estória cativa e a personagem Natasha é maravilhosa. Daniel, confesso que não é tão cativante, achei ele meio bobo às vezes, mas nada que faça com que o livro perca seu brilho. 

Talvez parte de se apaixonar por alguém também seja se apaixonar por si mesmo. Gosto de quem sou com ela. Gosto de dizer o que estou pensando.

É um daqueles amores instantâneos que ao meu ver são paixões, já que o amor, claro, vem com o tempo, mas que achei que nesse caso funcionou. A estória me levou junto, sabe? E isso é tão gostoso quando acontece. Me envolvi e me apaixonei. 

NOTA: 4,5/5 🌟




0 Comentarios

Follow Me On Instagram