Quantos livros bons a gente perde por não conhecer, não é verdade? Alguns livros maravilhosos, infelizmente, não tem a visibilidade merecida e por isso, nem todos os leitores sabem de sua existência e pensando nisso, aqui no Entre Páginas e Café vai ter o quadro: Conhecendo Desconhecidos, aonde vou indicar livros que não estão visíveis na mídia e que as pessoas nem sempre tem conhecimento.
Para o primeiro dia, trago O diário de Helga, escrito pela Helga Weiss e publicado pela editora Intrínseca no ano de 2013.
Calcula-se que das 15.000 crianças que passaram pelo campo de internamento de Terezín, na antiga Tchecoslováquia, apenas 100 chegaram com vida ao fim da Segunda Guerra Mundial. A respeitada artista plástica Helga Weiss é autora de um dos mais comoventes testemunhos do Holocausto. Aos 83 anos, ela vive em Praga, no mesmo apartamento em que morou com os pais antes da deportação.Em 1938, por ocasião da ocupação nazista em seu país, a menina de 8 anos, filha de um bancário e uma costureira, começou a escrever e a desenhar suas impressões sobre tudo que aconteceu com sua família. Em um caderno, Helga narra a segregação dos judeus ainda em Praga, a desumana rotina de privações e doenças de Terezín e sua peregrinação ao lado da mãe por campos de extermínio como Auschwitz, onde escapou por pouco da câmara de gás.
Eu mesma não tinha conhecimento deste livro até comprar o exemplar em uma promoção e por sempre nutrir um interesse por livros que tratam da Segunda Guerra, o levei para casa. Foi uma ótima surpresa. Adorei o livro e, claro, é impossível não se tocar com os muitos sofrimentos que quem viveu essa época, passou.
Mas eu preciso aguentar; outras coisas esperam por mim e muitas delas, sem dúvida, serão piores.Um retrato cru de quem sobreviveu ao Holocausto. Emocionante e um livro que apesar de pouco conhecido e comentado, devia muito ser lido. À quem, assim como eu, gosta de ler sobre a temática, com certeza vai adorar conhecer o diário de Helga Weiss.
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