Uma família está diante dela. O homem relata que viveu nesta casa e pede uns minutinhos para que possa mostrar à família, mas Eve claro, tem receio. Entretanto, ela acaba permitindo e a partir daí, as coisas parecem sair do rumo.
Coisas estranhas começam a acontecer e Eve começa a duvidar de sua própria sanidade, e diga-se de passagem, eu comecei junto com ela a me sentir fora da casinha. Acho que se essa era a intenção do autor, ele conseguiu muito bem por aqui.
Uma narrativa que nos faz duvidar dos acontecimentos e que me fez sentir estar vivendo o mesmo drama psicológico de Eve. A história é escrita de uma maneira que o leitor se sinta confuso, assim como os personagens.
Gostei bastante da ambientação e de algumas cartas, documentos e afins, que aparecem entre os capítulos, acho que ajudou bastante a aguçar minha curiosidade. Mas próximo ao final, a narrativa foi tão caótica que me perdi na ambientação e perdi um pouco do ritmo.
Apesar disso, gostei bastante da leitura. Eu classificaria como um terror psicológico e parecia que estava assistindo um filme na minha cabeça enquanto lia.
O livro traz um final para que o leitor crie teorias. Não há explicações bem definidas e acho que é o intuito desta história mesmo. Achei interessante criar a minha própria teoria e estou do lado da Eve nessa.

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