Óbvio que nem tudo foi tão simples assim, ela enfrentou o machismo e teve que mostrar o seu valor. Conseguiu e executou 309 fascistas na linha de frente. Com a morte sempre a um passo de distância, Lyudmila mostrou ao mundo o que mulheres podem fazer. E a história de Kate Quinn, apesar de ter pontos com licença ficcional, trouxe muito da realidade desta brava mulher.
Esse foi um livro que li mais devagar e posso dizer que foi como o degustar. Foi uma viagem por campos e paisagens desoladas pela guerra, mas foi uma viagem sem igual. Que beleza é poder conhecer através da ficção a história de batalha da Dama da Morte.
A escrita de Quinn é muito boa. Apesar de ser um livro que fala sobre um tema tão duro e sensível, pela escrita fluida é uma leitura que acontece fácil. Me envolvi desde o princípio da narrativa e não posso imaginar a força que essa protagonista e mulher real, teve de ter. Ela deixou o filho, mas em busca de libertar seu território dos ataques sofridos.
Me angustiei pela sniper e também pelos personagens secundários que cruzaram seu caminho nos fronts, na guerra. Muitos deles foram também inspirados em pessoas reais, citados nas memórias da própria atiradora. Senti muito por algumas perdas, mas também senti meu coração aquecer pelas amizades e paixões surgidas em meio a um cenário tão hostil.
"A dama da morte" é um livro incrível e que recomendo demais, sobretudo aos fãs de romances históricos e histórias baseadas em fatos reais. Foi maravilhoso conhecer essa história.
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