O prédio que foi construído em 1910, antes de ser usado pelo Exército da Salvação, foi também um convento, um hotel e até mesmo um hospital durante a Primeira Guerra Mundial.
Ainda hoje, ele segue a ideia original e permanece acolhendo mulheres e seus filhos, que estejam em busca de refúgio. E nele há dois tipos de atendimento: o de longo tempo e a residência social. Atualmente conta com 350 suítes e cozinhas em todos os andares, atendendo 350 mulheres, tendo metade delas já sofrido algum tipo de violência doméstica.
Em As vitoriosas de Laetitia Colombani conhecemos um pouco dessa história, e apesar do livro trazer personagens fictícias, também nos apresenta um pouco da história real desse lugar e de Blanche Peyron, que lutou tanto pela existência dele. As vitoriosas é uma história que inspira, que mostra a força da união feminina e por aqui foi uma leitura incrível de fazer.
Para além de uma trama inspiradora, As vitoriosas me trouxe esse conhecimento. Até então, eu não conhecia o trabalho do Palais de la Femme e nem a história de como ele foi e é usado pelo Exército da Salvação até hoje. Me emocionei e ganhei esse saber, que hoje divido aqui com vocês.
Livros para além de fazer sentir nos ensinam.
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