[Resenha] Poliana

Hoje trago a resenha de mais um clássico infantojuvenil que rouba o coração de adultos. Poliana ou Pollyanna (há edições com o nome escrito das duas formas). O nome original é escrito Pollyanna, então é assim que vou me referir, ok? Esse livrinho foi uma grata surpresa. 

Ficha técnica
Autora: Eleanor H. Porter
Editora: Nova Fronteira
Ano: 2011
Páginas: 160
A edição que eu li, é essa de 2011, mas o lançamento original do livro foi em 1913 e até hoje faz os corações leitores se derreterem. Sabe aqueles livros infantis que ensinam adultos a serem melhores? É assim que Pollyanna é. 
Com um pouco de esforço, conseguimos gostar do que encontramos e esquecer o que queríamos achar...
Pollyanna é uma menina órfã de pais e que se vê sozinha nesse mundo, até que sua tia distante, Paulina, a manda ir para sua casa. A contragosto esse tia acolhe Pollyanna em sua casa, mal sabendo o quanto a vinda dessa menina iria mudar sua vida de maneira positiva. 

Paulina é uma mulher que a vida transformou em dura, que acredita imensamente nos deveres e não muito nos prazeres da vida. Pollyanna que era a filha de um pastor, tem muito de vida prazerosa dentro de si, inclusive ela tem um jogo que melhora a vida sempre que as coisas se complicam. O jogo do contente consiste em encontrar ao menos uma coisa boa, numa situação penosa e a garota passa a ensinar este jogo para todos da cidade. 
Quero dizer: respirar e viver. Quando a gente dorme, respira mas não vive. 'Viver' é fazer o que nos agrada, como brincar no jardim, ler para mim mesma, subir ao alto da colina, falar com Tomás e Nancy, ouvir novidades de casas e vizinhos e das ruas por onde passei. Respirar somente não é viver.
A menina é como um anjo que irradia alegria por onde quer que passe. A vida da tia que sempre foi tão amargurada, começa a se amolecer. Todos à volta da garota Pollyanna tem a sua vida transformada. Porém algo de ruim acontece com a menina e agora, será ela capaz de continuar o jogo do contente?

Um livro tão simples, mas que toca profundamente. Aqueles livros que marcam. Leitura que flui e acaba num piscar de olhos. E apesar do livro ter acabado, eu fico contente por ter lido. 
Em tudo há alguma coisa de bom. A questão é descobrir onde está.

Nota: 5/5 🌟

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