[Dicas de leitura] Para sempre Alice


Olá, pessoal! Para a dica de hoje, trago um livro que muito me emocionou, mas que eu não vejo ser tão falado pelos leitores. Para sempre Alice, traz a história de Alice (claro, né?), uma professora e pesquisadora bem-sucedida e que tinha uma memória excelente para guardar todos os seus muitos estudos. 

Mas quando menos se espera, a vida dá uma de suas reviravoltas e Alice, uma mulher forte e independente, passa a ter vários pequenos esquecimentos, começando por coisas simples do dia a dia, mas quando se perde de casa, sabe que alguma coisa está errada. 

O livro em alguns momentos foi bem angustiante pra mim, porque pensava em como me sentiria se fosse comigo esse problema e o quão angustiante estaria sendo para aquela mulher. Alice vai aos médicos e descobre que sobre de Alzheimer precoce e vemos como ela e também a família lidam com isso. 
- Sinto saudade de mim.
- Também sinto saudade de você, Ali. Muita.
- Nunca planejei ficar assim.
- Eu sei.

Uma estória emocionante de como a vida muda de uma hora pra outra. Uma estória de uma mulher forte e que precisa enfrentar esquecer de si própria. Uma estória de uma mãe que perde os filhos mesmo que eles sempre estejam ao seu lado.

Além de ler e chorar com o livro, também é possível ver e chorar com o filme. Uma bela adaptação que nos deixa com lágrimas nos olhos, com o papel brilhante de Julianne Moore vivendo Alice. Recomendo ambas versões dessa trama, cinematográfica e literária. 

Sinopse: Alice (no filme, interpretada por Julianne Moore) sempre foi uma mulher de certezas. Professora e pesquisadora bem-sucedida, não havia referência bibliográfica que não guardasse de cor. Alice sempre acreditou que poderia estar no controle, mas nada é para sempre. Perto dos cinqüenta anos, Alice Howland começa a esquecer. No início, coisas sem importância, até que ela se perde na volta para casa. Estresse, provavelmente, talvez a menopausa; nada que um médico não dê jeito. Mas não é o que acontece. Ironicamente, a professora com a memória mais afiada de Harvard é diagnosticada com um caso precoce de mal de Alzheimer, uma doença degenerativa incurável. Poucas certezas aguardam Alice. Ela terá que se reinventar a cada dia, abrir mão do controle, aprender a se deixar cuidar e conviver com uma única certeza: a de que não será mais a mesma. Enquanto tenta aprender a lidar com as dificuldades, Alice começa a enxergar a si própria, o marido (Alec Baldwin), os filhos (Kate Botsworth, Hunter Parrish e a queridinha de Hollywood, Kirsten Stewart) e o mundo de forma diferente. Um sorriso, a voz, o toque, a calma que a presença de alguém transmite podem devolver uma lembrança – mesmo que por instantes, e ainda que não saiba quem é.

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