Num primeiro momento, confesso que achei esse dilema da protagonista meio bobo, mas conforme a história foi acontecendo essa sensação diminuiu. É importante ler esses livros adolescentes lembrando o que é ser adolescente e os tantos medos e receios que afligem essa época da vida, tão cheia de mudanças. E ler como seria nas duas possíveis escolhas foi bem interessante.
Os capítulos intercalam entre Nova York e Los Angeles, em como as coisas iriam acontecer dependendo de cada escolha da protagonista e digo, gostei das duas possibilidades. Apesar de ser um livro de romance e claro, ter esse foco maior, a história também fez as relações familiares acontecerem e terem seus pontos. Inclusive, mostrando a família de Natalya, nós temos a cultura judaica com bastante evidência.
Além disso, a protagonista é bissexual e carrega essa representatividade, às vezes tão incompreendida. Para além disso, também há representatividade agênero, incluindo linguagem neutra.
Falando sobre os romances que são explorados, gostei tanto de quando a escolha fosse Elly, a ruiva de Nova York, quanto Adam, o garoto fofo de Los Angeles. Acho que qualquer das escolhas seria bom, mas confesso que o final me pegou. Não esperava por como a autora resolveu finalizar e ainda não sei bem se isso foi tão legal. Acho que teria me agradado mais de outra maneira, mas não posso falar muito sobre isso pois estaria possivelmente estragando alguma experiência alheia.
Esse é aquele romance Sessão da Tarde, pra ler sem muitas pretensões. Não vai mudar a sua vida, mas pode ser uma boa companhia leve pra acalmar corações.
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