Depois de dias nessa choca, os cinco ovos dão lugar a cinco bebês cisnes. Mas entre eles há um que aparentemente tem um problema. Louis, um dos bebês cisnes, não possui voz. Um cisne mudo. Como ele vai se virar para encontrar uma namorada na idade certa, é a preocupação da mãe. Sem voz ele terá dificuldades, com certeza. Mas Louis confia em Sam, aquele garotinho que os observa e lhe pede ajuda e a partir disso, a vida de Louis não será mais a mesma.
Esse é um clássico infantil que tocou meu coração. Do mesmo autor de A teia de Charlotte e Stuart Little, O cisne e o trompete mostra que as deficiências existem mas que elas, com certeza, podem ser superadas. Louis nos mostra isso. Mesmo sem a voz, que é tão importante para um cisne-trombeteiro, ele alça voos e não se deixa esmorecer. Ele se adapta, aprende novas formas de ser e sua vida acontece de forma brilhante. Resiliência é a palavra para definir esse nosso protagonista.
Para além desse ponto da história tão importante, a trama também mostra a relação humanos e meio ambiente e o quão importante é a liberdade dos animais e da natureza para que, assim, possamos ter harmonia.
O livro é simples, mas deixa mensagens tão ricas como o poder da amizade, a importância de se ter com quem contar e como a confiança da família ajuda nos nossos caminhos. Daqueles livros infantis que não só para crianças, mas para os adultos também ensina.
Mesmo sendo clássico, a linguagem é simples e a edição da HarperCollins Brasil pelo selo HarperKids está impecável com ilustrações belíssimas que deixam a experiência ainda mais bonita.
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