[Resenha] Anne de Green Gables | L. M. Montgomery


Ficha técnica

Autora: L. M. Montgomery
Editora: Autêntica
Edição: 2019
Páginas: 320

Publicado originalmente no ano de 1908, este é mais um clássico da literatura que nos traz como protagonista uma criança. Anne, por um engano, acaba na casa Green Gables, quando os irmãos Marilla e Matthew Cuthbert decidem adotar um garoto, que pudesse lhes ajudar nas lidas da casa. Mas a surpresa de Matthew foi grande quando chega à estação e o que encontra é uma menina ruiva, com sardas e muito, mas muito falante. 

Quanto aos riscos, eles existem em praticamente qualquer coisa que seja feita neste mundo.

Como Matthew tem grande timidez e o sexo feminino lhe assusta e inibi ainda mais, ele decide levar a menina e deixar que a irmã cuide de lhe dizer que houve um engano. Mas não é que durante o caminho, toda a falação da menina agrada ao homem? Ele sente que há algo de especial nesse garota e sem querer, se apega. 

Marilla também fica muito surpresa com esse equívoco, mas decide deixar a menina dormir e resolver esse assunto no próximo dia. Mas vendo que o irmão gostou da criança e ela mesma, também já sentir algo por aquela criatura, decide que vão a manter e que assim seja. 



(...) apesar de, é claro, quanto mais difícil for uma coisa, maior será nossa satisfação quando a conseguirmos, não é?

Anne tem uma aura única e logo, além dos moradores da casa Green Gables, a cidade de Avonlea irá perceber o quão especial pode ser essa garota. Anne é encantadora, me apeguei a ela assim que a li. Aliás, os personagens dessa trama são imensamente cativantes, cada um a sua maneira. 

O livro é narrado em terceira pessoa e nele um bom tempo decorre, desde que Anne chega aos 11 anos e quando termina, com 16. Os acontecimentos lidos são aqueles mais marcantes na vida da jovem e como ela se transforma e transforma a vida dos que estão a sua volta. 

Dei o melhor de mim, e agora estou começando a entender o que querem dizer quando falam que 'a alegria está na luta'. Depois de lutar e vencer, a melhor coisa que vem é lutar e perder.

Esse é aquele tipo de livro que te aquece o coração e te deixa boas mensagens. Outro ponto de destaque é que mesmo, há mais de cem anos, a autora trouxe ideias a frente, mostrando que o feminismo já se fazia presente em pequenos detalhes. Além disso, me surpreendi com a história me arrancando lágrimas no final. 


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