Em Fissura, segundo livro da série que nos traz o detetive Will Trent, traz também o caso de Emma Campano. Quando uma mãe encontra a casa com suspeita de invasão e sobe as escadas não estaria preparada para o que iria encontrar. Sangue, faca e um suspeito acaba morto.
E é aí, nesse cenário que um rapto é detectado e uma busca por pistas começa.
Apesar desse livro fazer parte de uma série, é do tipo que tem como possibilidade ler sem seguir a ordem. Ano passado o último livro lançado dessa série, 'Esposa perfeita' fez muito sucesso com os leitores.
Esse segue o mesmo estilo e acompanhamos o detetive Will Trent em busca das provas que levarão, ao que de fato, aconteceu a Emma Campano.
Talvez não a amasse com paixão, talvez não fosse apaixonado por ela no fim das contas, mas se sentia seguro ao seu lado, e, algumas vezes, isso é o que mais importa.
Will também vai precisar lidar com a companhia de uma parceira de trabalho, Faith Mitchell e ainda com o seu trastorno, dislexia, que neste caso se faz muito presente.
Os detetives, então começam a desvendar a personalidade e vidas dos envolvidos no crime e quando isso acontece, podemos observar que nem todos eram "anjos" e será que alguém imprevisível poderia ter estado envolvido nesse caso? O livro tem uma trama daquelas em que muitas suposições se passam pela cabeça de quem lê.
Havia duas frases curtas escritas: Obrigado pela sua carta. Rezamos para que encontre a força para seguir em frente. Soava coo um diálogo de filme antigo, o tipo de coisa que Jay Gatsby diria, ou a última fala de um filme de guerra em preto e branco: Siga em frente, companheiro! Siga em frente para a liberdade!
Will é um personagem que me cativou muito nesse livro e a sua inabilidade social o torna ainda mais cativante. Faith também é uma personagem muito agradável e dupla me deu muito gosto.
Apesar do livro não ter muitas reviravoltas nem tantas surpresas, a narrativa é boa e no geral, o livro foi uma leitura muito boa. Fiquei criando várias teorias mais mirabolantes do que a que o livro trouxe, mas nem por isso deixei de gostar.
Karin Slaughter é uma grande autora de thrillers e isso precisa ser evidenciado. Acredito que a questão de o livro não ter entregado mais no final, se deve um pouco ao fato desse ter sido escrito mais para o começo da carreira da autora. E mesmo com essa ressalva, repito que a leitura foi muito boa.
Karin Slaughter é uma grande autora de thrillers e isso precisa ser evidenciado. Acredito que a questão de o livro não ter entregado mais no final, se deve um pouco ao fato desse ter sido escrito mais para o começo da carreira da autora. E mesmo com essa ressalva, repito que a leitura foi muito boa.
Ficha Técnica
Autora: Karin Slaughter
Editora: Record
Ano: 2013
Páginas: 362
NOTA: 4,0 / 5 ⭐
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